Ronco é a ponto do iceberg para identificar distúrbios respiratórios do sono. Estatísticas estimam que 45% dos adultos ronquem, sendo que, só na cidade de São Paulo, 32,8% da população sofre de apneia. Isso ocorre tanto pela qualidade duvidosa do ar, quanto por fatores individuais.
Alergias e hábitos nocivos a respiração como fumo podem influências negativamente na questão do ronco. Contudo, este incomodo e sintoma não é definitivo e pode ser tratado.
Dormir com o ronco presente é algo muito perturbador. Além de fragmentar o sono, também há a possibilidade de incomodar as pessoas em volta. Um ronco, o mais alto já registrado, chegou a 92 decibéis. Portanto é importante entender como ele funciona e tratá-lo corretamente.
Veja a seguir como tratar o ronco
Como curar o ronco com dicas simples
Primeiramente é necessário entender que o ronco pode ser só um sintoma e estar ligado a algo mais grave. A apneia do sono é uma doença que pode levar a complicações seríssimas. Portanto, é necessário estar atento ao ronco e não somente querer aplacá-lo.
Mas, é inegável a utilidade em saber, pelo menos, diminuir um pouco a altura. Uma medida imediata que já pode melhorar nessa questão é não dormir de barriga para cima.
É um tratamento? Não. Ajuda a longo prazo? Não. Contudo, funciona. Muitas pessoas acabam roncando unicamente por conta da posição no sono. Ter alguém para lhe alertar e evitar dormir nestas posições pode começar a solucionar o problema.
- Outra dica importante é a higiene. Muitas vezes os lençóis de cama ou fronhas não estão limpos. Essas impurezas podem congestionar as vias nasais causando o ronco.
- Tomar um banho antes de dormir para descongestionar o peito também pode ser de grande ajuda. Nariz entupido e coriza podem contribuir.
- Evitar comer ou ingerir grande quantidade de lipídeos próximo a deitar-se. O ideal é de que seja feita a alimentação 2 horas antes do sono.
- Outra medida é evitar bebidas alcoólicas próxima a hora de dormir. Como a bebida diminuiu a taxa de oxigênio ela pode fazer o indivíduo buscar mais ar. Ademais, levemente alcoolizado a pessoa pode não perceber seu próprio ronco e até sofrer de casos graves de apneia.
Como dito, é de grande ajuda que alguém o ajude a monitorar seu sono, prestando atenção principalmente se o ronco é constante e se a altura o incomoda. Caso seja positivo, o ideal é que se procure um médico para relatar o ocorrido e acompanhar o caso.
Os textos publicados no site da Clínica Mercaldo têm caráter informativo e não substituem a consulta médica. Para um diagnóstico correto procure um médico e esclareça suas dúvidas.
“Responsável técnico: Dr. Henrique Mercaldo Netto, Otorrinolaringologista CRM 70754”